quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Abraça-me!


Abraça-me! Abraça-me e deixa-me intensificar esse momento até ao infinito.
Deixa-me revoltar, deixa-me falar palavras feias e que magoam,
deixa-me dizer palavras que nem deveria dizer. Deixa-me chorar toda a irritação que habita no meu corpo e deixa-me gritar toda a raiva que está entranhada no meu coração. Deixa-me lamentar tudo o que por falta de coragem não fiz. Deixa me culpar por tudo o que aconteceu e deixa que eu me rebaixe da pior maneira possível.
Não digas nada! Simplesmente deixa-me encontrar em ti o mar em que me sinto segura em navegar, deixa-me encontrar em ti aquela paisagem que apaixona o meu coração, deixa-me ser hipnotizada pelo teu perfume e deixa-me aconchegar no recanto do teu jardim onde o sol brilha com mais intensidade.

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