segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Keep strong, Keep Woman!


Ser mulher é o papel mais difícil que o Destino pode dar a um ser humano. Ninguém consegue sofrer tanto como elas. Ninguém consegue entender porque elas choram á noite por um amor perdido ou sonhos esquecidos. Ninguém compreende porque elas conseguem ter tantas saudades de alguém ao ponto de chorarem todo o dia. Ninguém consegue entender o quanto são frágeis quando se demonstram fortes. Ninguém dá valor á maquilhagem que elas fazem no seu rosto pensando naquela pessoa e ninguém consegue compreender porque elas amam tanto. Muitas poucas pessoas irão entender porque elas acendem um cigarro olhando a chuva lá fora a cair pensando em tudo o que por falta de coragem não fizeram. Ser mulher não é para qualquer ser humano. O Destino só escolhe os melhores seres humanos para se tornarem neste género tão belo. Se tu, que estás a ler isto agora, és mulher, então fica a saber que se assim o és, é porque o Destino sabe que serás capaz de enfrentar todos os obstáculos que te aparecem a frente e irás conseguir dar a volta á vida mais cedo ou mais tarde.

domingo, 30 de outubro de 2011

281O




Podes encontrar alguém mais bonito do que eu, mais inteligente , mais perfeito… mas nunca irás encontrar ninguém que te ame tanto como eu!

sábado, 29 de outubro de 2011


''Love me tender, love me sweet, never let me go. You have made my life complete, and i love you so.''
- Elvis Presley (dispensa apresentações!)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Desabafos Nocturnos: Desculpa!


26/10


Desculpa ser uma burra, uma ignorante que não faz para ver as coisas que estão mesmo á sua frente. Desculpa se achas que sou falsa, não o quero ser nem para ti nem para ninguém. Desculpa pelo meu estilo de vestir não ser do teu agrado, desculpa ser feia. Desculpa por todas as palavras que te disse e que te fizeram magoar, desculpa ser conformista. Desculpa por todas as vezes que estico o cabelo e tu não gostas, desculpa todas as vezes em que digo palavrões. Desculpa não conseguir crescer e ainda ser uma infantil. Desculpa por todas as vezes que pareço uma menina mimada, desculpa por gostar tanto de novelas mexicanas, de gostar de músicas espanholas, por ser uma vergonha que nem se quer conhece cinco músicas portuguesas de cor. Desculpa todas as vezes que os nervos se apoderam de mim e não me deixam cantar ao pé de ti ou dos outros. Desculpa todas as vezes que desafino. Desculpa por ser uma chorona e chorar todas as vezes que discutimos. Desculpa por ser tão complicada. Desculpa por não conseguir mudar. Desculpa por ter ídolos, por saber tanto das suas vidas. Desculpa por tratar as minhas amigas de amor, sei que não gostas disso. Desculpa por te amar tanto e guardar esses sentimentos só para mim, desculpa não te os demonstrar tanto como deveria ser. Desculpa ser eu, desculpa ser tão imperfeita. Eu quero ser perfeita para ti como tu és para mim. Por mais que me digas que eu sou perfeita para ti, eu não consigo acreditar. Pois já me apontaste muitas vezes os meus defeitos, isso quer dizer que eles te incomodam. Não quero que te incomodem mais, eu vou conseguir mudar! Custe o que custar. Amo-te de mais para te perder por erros meus!



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Medo

(amei quando me chamaste de ''baby'':$)

Às vezes, só tenho medo de colocar expectativas muito grandes em ti. Tenho medo de criar ilusões sobre nós e criar ilusões quando me perguntas como nos vês juntos no futuro. Tenho medo que nada disso se idealize. Que algum dia me digas ‘’adeus’’ sem se quer me deixares dizer um ‘’eu irei contigo para qualquer lado’’, porque é isso que eu algum dia quero fazer se quiseres partir: quero ir contigo! Para mim não me interessa se o local me agrada ou não, desde que esteja contigo. Tu és o meu lugar, tenho medo de saber como é viver sem ti. Tenho medo que o nosso ‘’nós’’ não passe de recordações. Tenho medo que encontres a palavra ‘’nós’’ noutra pessoa sem ser eu. Tenho medo! Tudo se resume em medo de algum dia te perder. Um medo que me mata de uma maneira que ninguém consegue imaginar. Amar de verdade alguém faz com que se tenha medo, voluntária ou involuntariamente. Sempre tive medo que o nosso amor fosse amor de verdade por este simples motivo: por saber que algum dia pode-se dar o facto de já não podermos estar juntos nunca mais, aí sim será a morte do lado mais luzente da minha vida.
Serias capaz de escrever estas palavras por mim?




quarta-feira, 19 de outubro de 2011

F > Força (Fraca)



Sinto-me no meio da escuridão. Não tenho mais forças para reacender a luz. Sinto o meu coração dormente, a minha alma ferida a minha mente desligou-se por completo em forma de protecção. Já não sinto dor, já não sinto prazer. Já não sei distinguir o certo do errado, já não sei mais o que é melhor para mim. Permaneço desfalecida nas pedras de mármores geladas daquele lugar onde estou e que desconheço por completo. Não me importo com o frio, não me incomoda, já que também não sei como é sentir aquele calor. Tenho medo que ainda seja mais desconfortável! Não espero ninguém. Ninguém me conhece, ninguém pensaria que ainda estava viva se me visse agora no chão. Já não tenho mais medo da morte física. A morte interior em que estou a viver agora é muito mais dolorosa. Não tenho medo, simplesmente receio de que a minha ilusão de reencarnação seja apenas uma mera ilusão. Necessito de força, daquela que ninguém me oferecerá. Então o que é que ainda faço aqui? Porque não me jogam ao mar de uma vez? Sempre adorei o mar, não me importaria de ir com ele.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

E > Eu… irónica?





Não, nada! Porque seria eu irónica? Para que desempenhar o papel da vida? Não acham que ela faz o seu trabalho tão bem? Porque lhe haveria eu de a provocar? Gosto tanto quando ela me faz acreditar nas suas historias cheias de contradições, gosto tanto de ser burra ao ponto de não ver que ela só quer gozar comigo… Para quê gozar também com ela? Para me sentir um pouco mais feliz? Mas quem disse que eu queria ser feliz? Eu gosto tanto da infelicidade, tanto que nem saio dela! Agora pergunto de novo... irónica, eu? Cuidem-se sim? ;)

Não te aproximes de mim, nunca mais! Sei que se assim o fizeres eu te perdoarei e vou sofrer tudo de novo!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011


Eu não me tornei dura comigo, tornei-me exigente! Tenho que me auto-disciplinar, tenho que saber distinguir o que é certo e errado para não errar mais. A minha vida já foi feita com erros a mais, penso que está na hora de começar a acertar, de olhar para mim e orgulhar-me, saber que os outros também se irão orgulhar. Não quero chorar mais que nem uma tola por só saber ser imperfeita. Quero limar cada aresta que me falta limar em mim, não quero magoar mais ninguém. É um facto: ninguém até hoje conseguiu ser perfeito! Mas tal só ainda não aconteceu porque ninguém o quer ser realmente. É! Eu sou a tal idiota que tenta procurar todos os dias um pouco mais de perfeição naquilo que faz!

Dúvida


A dúvida mata lento! Ela não irá desaparecer enquanto não as esclareceres, não vale a pena esconde-las pensando que ‘’isso já passa’’, porque elas sempre regressam. A dúvida faz com que fiques insegura, a dúvida faz com que tenhas medo. Por vezes, até medos desnecessários, mas o maior medo é, por muitas vezes, saber desvendar a nossa dúvida. Por vezes o único que nos leva a não questionar as nossas dúvidas é com o medo que as nossas incertezas e medos estejam certos, mas há algo que não podemos esquecer: A dúvida magoa até que não seja desvendada, a verdade só magoa uma vez!

Só quero voltar a ser aquela rapariga DOCE, ATENCIOSA, SIMPÁTICA, SEMPRE COM UM SORRISO NA CARA PARA TODOS… acho que ela estava mais perto da perfeição do que eu!

sábado, 8 de outubro de 2011

D > Definição


Sou o vento daquelas noites onde andei perdida, daquelas noites que decidiste esquecer. Sou o significado do choro na tua face, sou o pensamento esquecido na tua mente. Sou a definição de tudo aquilo que não queres ser, a definição daquilo que tentei ser para ti, sou aqueles esboços que não chegaste a acabar, e aquilo que não sabes desenhar. Sou tudo aquilo que não queres falar nem sabes pronunciar. Porque não sou capaz que ser tudo aquilo que idealizas? Só sou capaz de ser aquilo que desprezas, aquilo que odeias, o lado negro da tua existência. Mas não é por esse motivo que me desprezas, é por esse motivo que me estimas, é por esse motivo que me adoras e me queres ao teu lado. Será que não queres abandonar aquilo que te faz mal? Aquilo que toda a gente tenda ao máximo esconder? Tu gostas de me exibir, gostas de me ter ao teu lado em todos os momentos. Será porque não tens outro lado melhorado de ti? Será que só conheces esse lado obscuro? Será que eu sou a tua definição? A tua única definição?




"When I look at you I see forgiveness, I see the truth. You love me for who I am and I know I'm not alone. Don't you know you're beautiful!
You appear just like a dream to me." Miley Cyrus

 
Não costumo ouvir muito Miley Cyrus, mas esta é uma das músicas mais lindas que já ouvi até hoje!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

C > Co(lo)ração



O meu coração está manchado. Não tem mais a sua cor natural! A vida pintou-me o coração de negro, mas logo chegou alguém que o pintou de azul cor de mar, mas não soube pintar tudo! Muitos foram o que quiseram completar o que ficou a meio e pintaram-mo com vários tons de azul com o intuito de ficar o mais igual que possível aquela azul, mas em vão. Aos poucos foram vendo que ninguém tinha exactamente aquele azul e desistiram de completar o meu coração. Por fim, encontrei um outro alguém que me quis pintar o meu coração de uma outra cor, de uma cor que nunca tinha conhecido e eu recebi-o de braços abertos. Ainda não coloriu todo o meu coração. Prometeu-me pintá-lo aos poucos, mas com o passar do tempo eu me dou conta que só quero ter a sua cor natural de novo! Aquele vermelho vivo que aviva a minha vida. Talvez seja por toda essa cor artificial que o meu coração suporta, que a cor natural se escondeu perante estas e talvez seja por isso que me sinto morta por dentro. Necessito de limpar o meu coração, mas preciso da ajuda de quem mo atreveu a pintá-lo!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

B > Becos


Entre becos me escondo, fugindo dos caminhos confusos e das ruas indecisas com escolhas por fazer. Entre becos me escondo porque não os sei ultrapassar. Não sei como ultrapassa-los, não sei como sair de lá. Não tenho esperança que alguém me encontre mas também não tenho esperança que alguém me queira encontrar. Entre becos me escondo, fico só. Não precisamente porque essa é a minha vontade mas sim porque esse é o melhor caminho a escolher. Entre becos me escondo de todos, só não consigo esconder de mim. Necessito de encontrar uma mascara para o meu coração. Uma mascara que faça com que eu não me reconheça. Uma mascara onde me faça ir á procura da razão. É a única esperança que tenho para me reencontrar de novo. Entre becos me escondo e não irei sair deles enquanto não perder o medo de seguir um rumo. Toda a vez que me faço a essas ruas eu entro em pânico por ter mil e uma encruzilhadas para escolher sozinha. Tenho pânico a escolhas e o caminho mais fácil é esconder-me em becos. Um só caminho que te irá levar á mesma saída, a nenhuma saída. Acho que os becos foram adequados e feitos a pensar em mim!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A > Arrogância



Ninguém consegue ser mais arrogante para mim do que eu própria! Tornei-me no meu pior inimigo, não me suporto mais! Tudo o que faço é errado, tudo o que digo é defeito, tudo em mim é imperfeito! Mereço! Mereço continuar assim. Mereço esse castigo por ser uma inútil, por não saber mudar nem lutar por aquilo que quero. Como sempre, vou continuar intacta no meu lugar. Esperando desistir de mim, que os outros desistam de mim e que até a minha própria vida desista de mim. Uma rapariga tão insignificante e repugnante como eu não tem outro remédio se não desistir, já que não sei como se faz para mudar uma pontinha dos meus erros e imperfeições.

domingo, 2 de outubro de 2011

Old(&)Times



São duas da manhã, tomo aquele chá de caramelo e baunilha que costumava tomar contigo só para te sentir aqui, amor. Está calor, mas não penso duas vezes em acender a lareira. Pego o meu cobertor, ponho o teu CD na minha velha rádio. Toca Love Me tender, a nossa música, sento-me junto á cadeira de baloiço onde te costumavas sentar e fico a imaginar como seria se ainda tivesses aqui ao meu lado. Imagino todas as conversas que teríamos. Imagino a contar como foi o teu dia e imagino-me a ouvir-te com toda a minha atenção. Tal como da última vez em que tal situação aconteceu, naquele pôr-do-sol de inverno. Sinto falta desses momentos, sinto falta de cada pormenor, de cada gesto, de cada coisa que antes achávamos completamente insignificante. Tenho saudades tuas, mas o tempo não volta para trás, o tempo nunca mais te trará de novo. Sinto-me só, sinto que já não tenho ninguém, nem se quer a mim própria. Vivo só por viver, vivo para morrer a qualquer instante. Já não sou capaz de regar as flores do jardim, não sou capaz de arrumar a casa, não sou capaz de fazer nada sem ti. Levaste contigo a minha vontade de viver e agora peço a Deus todas as noites em que me deito na nossa cama para me levar consigo.

sábado, 1 de outubro de 2011

Doce Amargo



Um doce amargo, um bem que faz mal! É algo que desejas intensamente, sem peso nem medida, mas que te dá a conhecer o sabor do amargo. É algo que te faz sentir valiosa, exclusiva mas que revela todas as tuas imperfeições. É algo que desejas para sempre, mesmo sabendo que na sua posse te irás recordar que és vulgar, na sua ausência entenderás que nunca houve nada de especial em ti, te lembrarás do seu amargo e reconhecerás que em ti só existe esse amargo e sem ele morrerás, é tarde de mais quando se o prova. Na primeira dentada encontras o vício. Um doce amargo, uma droga que te vicia! Algo que te prende, que tu veneras, que tu estimas, algo de mais valioso para ti, que nenhum ouro pode comprar! Um doce amargo, algo que doce mas que te deixa o amargo na tua memoria.